“Neste mundo não há saída: há os que assistem, entendiados, ao tempo passar da janela, e há os afotios, que agarram a vida pelos colarinhos”
(Maitê Proença)
Portanto, não há um meio termo. E também faço parte da segunda corrente de vida… De viver intensamente cada momento de alegria, de dor, de prazer, de furor, de cicatrizes e feridas saradas com merthiolate – daqueles que ardia muito e que causava pânico só de ouvir o nome. Talvez seja por isso não ser dada a lágrimas, ou lamentações.
A vida é assim, um pulo para o infinito. E para dar esse pulo não é necessário abrir mão do que se conquistou (familia, filhos, trabalho, casamento); é necessário apenas abrir-se e “sorver a essência das coisas”.
2 comentários:
Ja recebi a indicação deste, me disseram ser muito bom.
Também gosto de agarrar-me a vida.
beijo
Eu não consigo me livrar desta tal vida... ela insiste em manter-me ligado a ela.
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Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.
(Oscar Wilde)