"...Que os braços sentem
Que os olhos vêem
que os lábios sejam
dois rios inteiros, sem direção..."
(Dois Rios - Skank)
POUCAS PALAVRAS ME BASTAM. ALGUMAS IMAGENS ME ENCANTAM.
"...Que os braços sentem
Que os olhos vêem
que os lábios sejam
dois rios inteiros, sem direção..."
(Dois Rios - Skank)
Recife/PE. Euzinha com 3, 4 e 5 anos, respectivamente.Época em que papai foi transferido para Recife, por causa da Marinha e a family foi junto. A primeira foto estávamos (eu e maninho) com nossa babá Marina, pessoa que nos acompanhou até nosso retorno ao RJ.
Vou dizer mais o que?
Essa é a música que rouba minha atenção e tem para si minha dispersão...ao som do violão...seja no bar, em casa, na praia, na montanha, no camping..."num pedaço de qualquer lugar".
Muito legal saber que o Simples Expressão foi contemplado com selinhos da blogoesfera. Fico muito contente. Obrigada meninas !!!! Prometo que por aqui não serão mais perdidos os selos recebidos. Guardarei-os com carinho em um espaço próprio. Bem, por enquanto darei um tempo dos blogs por causa das provas na faculdade. Mas logo retornarei. Beijos e obrigada pelos selinhos. Deixo para vocês, ao final, um lindo poema de Vinicios de Moraes.
Prêmios dados pela Renatinha. E ofereço os selinhos ofertados por Renata para as seguintes pessoas: Julie, Adão Braga, Luciana, Cintia, Carmen Neves
Premios dados pela Luciana, do Mensagens para o Coração. E ofereço os selinhos ofertados por Luciana para as seguintes pessoas: Tatá, Mariposos, Julie, Adão
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes, in ANTOLOGIA POÉTICA.
"...Na luta para tomar uma decisão, consultei dois arquitetos e ambos me disseram que um dos principios básicos da arquitetura relativa a entradas da frente é que desde o início as pessoas deveriam enxergar para onde estavam indo. Eles achavam que a incerteza da segunda hipótese traria uma sensação de desconforto aos que me vistassem pela primeira vez. Apesar da uniformidade de opinião dos dois profissionais, optei pelo segundo caminho..." (Rachel Naomi)
Tenho mania de optar por outros caminhos que não àqueles já esperados. Gosto de ter outras visões, percepções, escolhas, medos. Não temo o corte causado na pele - são os meus cortes, feridas, cicatrizes...
Gosto de olhar a incerteza de mim nos olhos de outros. O abrir de portas àquela visita de primeira vez que espera, ao abrir a porta principal, encontrar o A sem ao menos crer na possibilidade de achar que já estou no Z.