Feliz aniversário Julie

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"Desde a idade de seis anos eu tinha mania de desenhar a forma dos objetos. Por volta dos cinquenta havia publicado uma infinidade de desenhos, mas tudo o que produzi antes dos sessenta não deve ser levado em conta. Aos setenta e três compreendi mais ou menos a estrutura da verdadeira natureza, as plantas, as árvores, os pássadores, os peixes e os insetos. Em consequência, aos oitenta terei feito ainda mais progresso. Aos noventa penetrararei no mistério das coisas; aos cem, terei decididamente chegado a um grau de maravilhamento - e quando eu tiver cento e dez anos, para mim, seja um ponto ou uma linha, tudo será vivo"

(Katsuhika Hokusai, sécs. 18-19)

 

Assim vejo Julie - a doce menina, mulher, mãe, esposa do "Poeiras ao Vento" - a aniversariante do dia 2 de agosto - sempre descobrindo coisas e vida além da vida de nossas vidas.  Julie, em contante transformação de si mesma, soprando as poeiras de si, comemorando a vida, questionando-a mas vivendo-a intensamente com todas as suas analogias.

 

Para Julie, nesse novo ciclo, a sua autora preferida - Clarice Lispector.

 

"É. Eu me acostumo mas não amanso. Por Deus! eu me
dou melhor com os bichos do que com gente. Quando vejo
o meu cavalo livre e solto no prado - tenho vontade de
encostar meu rosto no seu vigoroso e aveludado pescoço
e contar-lhe a minha vida. E quando acaricio a cabeça
de meu cão - sei que ele não exige que eu faça sentido
ou me explique."

A Hora da Estrela

 

 

 

 

3 comentários:

Ela disse...

Eu também adoro Clarice!

Anônimo disse...

Nhá!
Também amo a Clarice.
Ju, parabéns pra você!
Abraços!
beijos,
Paola.

POEIRAS AO VENTO disse...

Ah, meu Deus!! Como queria te abraçar, deitar em teu colo e te contar meus segredos desvendaveis que nem mesmo sei como dizer.
Muitooo obrigada minha amiga querida, meu solzinho!!!

Te amo.

Obrogada às meninas que mesmo nao conhecendo, nao precisaram ir com minha cara para me dar carinho.
Um beijo a todas.

Meu amor aqui está.Abuse-o.

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Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.
(Oscar Wilde)